terça-feira, 2 de setembro de 2008

Outros ares

Um dia cizento, sem ar para respirar, um calor infernal de 40ºC, era a pior situação em que eu poderia estar. Logo vinha a noite, as ruas sempre escuras e silenciosas, ouvia-se apenas o barulho das folhagens das árvores, uma leve brisa que soprava pela janela.
A sensação era de liberdade, de calmaria e pureza.
Aquilo me tranquilizava e fazia lembrar de você, dos nossos momentos inesquecíveis.
Eu velava teu sono como se fosse a jóia mais preciosa no lugar mais perigoso que poderia haver. Sinceramente, para mim foram os melhores momentos.
O dia até que me sufocava, mas as noites sempre me faziam despertar para os prazeres da vida.

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