sexta-feira, 25 de abril de 2008

A ignorância

Por que sempre tenho razão?

A nossa mente está programada para nos dar todas as respostas (mesmo erradas), com uma capacidade gigantesca de criação e autopreservação. Ao mesmo tempo em que realiza os nossos desejos, escraviza-nos a eles. O que temos são imagens de imagens. Simulacros e simulações, não mais o real. A princípio há um reflexo do objeto, mas com o tempo ele se distorce, ao final, não tem nada a ver com o original.

A ignorância é fascinante, porque ter trabalho?

Prefiro o mundo do faz de conta. Assim sempre está tudo bem, tudo em paz. Se algo der errado culpo alguém. Uma frase idiota, mas retrata uma realidade que convive próxima de todos nós.

Vivemos no mundo das aparências que aprisiona nossa mente. A única coisa pior que uma prisão para a sua mente é uma prisão para a sua mente que você nem sabe existir. Portanto, uma prisão de onde você nem tenta escapar. É uma pena, mas muita gente nega a realidade, recolhendo-se ao agradável mundo da fantasia ilusória.

Assistimos a televisão, não para ver , mas para não ver, ou seja, escolhemos a ilusão.

O autoconhecimento é a chave sem a qual não podemos destrancar nenhum outro conhecimento que valha a pena ter.

terça-feira, 22 de abril de 2008

O Início

Olá,

Passarei a utilizar este espaço para expor o dia-a-dia, os pensamentos, as idéias, as crenças, os pré-conceitos, enfim tudo que nos move.

A cultura familiar é base da formação ética de cada indvíduo, essas regras são repassadas a cada geração e com o tempo sofrem variações e vão se adaptando a determinadas épocas. À patir desta base familiar, passamos a sofrer influências externas a este ambiente, que nos possibilita reafirmar estes valores adquiridos ou descartá-los. Concluímos assim que somos seres mutáveis.

Podemos citar a escola como uma dessas influências externas, pois este ambiente tem como objetivo formar um cidadão crítico, capaz de interagir com a sociedade desenvolvendo-a e se desenvolvendo. Desta maneira esta interação promove a mudança da sociedade e a mudança do próprio indivíduo.

Como seres que necessitam de conhecimento, nós, seres-humanos, somos curiosos. A curiosidade tem proporcinado o desenvolvimento contínuo da espécie. O ser humano além de estar se adaptando biologicamente ao novo ambiente, menos ecológico e mais tecnológico, tem mudado o ambiente para que este se adapte a este novo cenário.

Portanto, em qualquer resenha do cotidiano deve se considerar as conclusão acima, sem descartar sentimentos e emoções que são intrínsicos do ser-humano.


Jefferson Ferreira